Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico, social e de trabalho. A pessoa deprimida ou com predisposição, às vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise brava também vai pro abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. Uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida. Na realidade este desânimo perante a vida não é falta de atitude e sim um mau funcionamento cerebral. Porque embora muitas pessoas acham que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor. Tristeza é um sentimento que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém ou algo. A tristeza pode causar reações físicas como depressão nervosa, choro e insônia. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É uma ausência de satisfação pessoal quando o pessoa se depara com sua fragilidade. A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor; É comum a tristeza ser descrita como uma dor, ou como sentimento de incapacidade. A tristeza pode aparecer como uma resposta a situações reais, quando diante de fatos desagradáveis, aborrecedores, frustrações e perdas. Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos íntimos e determinados por fatores vivenciais. Uma reação a alguma coisa real e acontecida, à uma fonte externa que pode ser casualmente relacionada àquela reação. No entanto, é importante atentar para o aumento da ansiedade, baixa da autoestima e alterações no sono e no apetite, pessimismo, sentimento de culpa e ideias de morte. A pessoa sofre de uma perda do interesse e prazer nas coisas, mas muitas vezes não é uma tristeza qualquer, é uma tristeza continua que ocorre diariamente, quase o tempo todo. Esses sintomas, separadamente, são comuns, mas quando unidos e prolongados por mais de duas semanas, podem indicar um quadro depressivo. As ideias e crenças da pessoa deprimida são, frequentemente, negativas. Há uma tendência em generalizar esses pensamentos negativos como achar que nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim. As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida. A perda de interesse ou prazer quase sempre está presente, pelo menos em algum grau nas pessoas com Depressão. A depressão é uma doença seria e causa malefícios tanto psicológicos quanto físicos. Resulta numa inibição “do organismo como um todo”, afeta a parte psíquica, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física, afeta o corpo, altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente e como pensa. Altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade. Não é sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que possa ser revertida com força de vontade.
A Depressão ao invés de se mostrar tipicamente com quadro clássico de tristeza, choro, indisposição, apatia, pode se manifestar de diversas formas:
– Em sintomas físicos. Algumas pessoas expressam as depressões através dos órgãos e se apresentam como dores vagas e imprecisas, tonturas, cólicas, falta de ar,formigamentos, palpitações, que não são constatadas por exames médicos.
– Em doenças psicossomáticas. A depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc.
– Em crises de raiva, sentimentos exagerados de frustração, tendência para responder a situações com ataques de ira ou culpando os outros.
– Em crianças e adolescentes pode vir muitas vezes , na forma de um humor irritável, revoltado e irrequieto. A depressão na criança costuma estar relacionada à hereditariedade para começar de forma tão precoce,por isso é importante famílias que apresentam quadros de depressão estar atentas a mudanças no comportamento da criança.
Podemos dizer que os estados depressivos proporcionam grande sensação de insegurança e acredita-se que esteja aí a origem da ansiedade na Depressão.
Amigos e familiares desempenham um papel fundamental na recuperação do depressivo. Além da companhia, cabe a eles compreender o doente e a doença, encorajando o paciente a procurar e manter o tratamento até o fim.
Outro tipo comum é a depressão pós-parto. Estas mães desenvolvem uma sensação de incapacidade de cuidar do filho. A perspectiva de melhora é muito boa e as mulheres costumam responder bem ao tratamento.
Quais os sintomas da depressão?
A depressão se apresenta como uma falta de gosto pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo depressivo normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes estímulos que a vida lhe apresenta. A depressão é uma alteração no pensamento, uma quebra de raciocínios que antes seguiam uma linha e que agora mediante a este novo estado, começa a pensar e sentir de uma forma até mesmo incoerente. Perdendo um pouco o próprio sentido da vida, suas motivações e objetivos enquanto Ser Humano. Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar.
A hipnose, possibilita diferentes articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro; Do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível coloca-lo em diferentes situações no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente possa se ver nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior facilidade a mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal, conquistando um viver mais equilibrado.
Há graus diferentes de depressão?
Os sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça – até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.
Outra característica é que problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir alegria nem tristeza (“sensação da falta de sentimentos”). A vítima da depressão ainda pode ficar com “ideias fixas”. As principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no passado. A maior parte dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é necessário. Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si mesmo.
Como deve ser o tratamento?
A boa notícia para quem sofre de depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica. Acredito que novas formas e abordagens ganhem mais espaço para o tratamento. A boa notícia para quem sofre de depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica. Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar. A hipnose, possibilita diferentes articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro; Do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível coloca-lo em diferentes situações no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente possa se ver nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior facilidade a mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal, conquistando um viver mais equilibrado.
Como agem os antidepressivos?
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação. Na depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e aceticolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, capacidade mental e o bem estar geral do organismo. Por isso é preciso acompanhamento médico. O tratamento vai depender de cada caspo, por isso o psiquiatra quem escolhe. O local de ação das drogas antidepressivas será nos sistemas noradrenérgico o serotoninérgico do Sistema Límbico. Os antidepressivos atuam no sentido de tentar normalizar as sinapses neuronais a partir do aumento de neurotransmissores (principalmente serotonina – 5-HT -, e noradrenalina ou norepinefrima – NE – e da dopamina – DA) disponível nas fendas sinápticas, bloqueando a recaptação dos mesmos pela membrana pré-sináptica. As drogas tricíclicas, as drogas tetracíclicas estreitamente relacionadas e os inibidores da monoaminoxidade (IMAOs) são as drogas antidepressivas clássicas. Os antidepressivos variam em seus efeitos farmacológicos. Esta variabilidade é a base para que pacientes individuais respondam a um antidepressivo, mas não a outros. A variação é também a base para os diferentes efeitos colaterais. A maioria dos clínicos escolhe uma droga tricíclica ou tetracíclica ou um dos ISRSs como primeira opção no tratamento do transtorno depressivo. Os tricíclicos e os tetracíclicos são escolhidos em virtude do nível de familiaridade com essas drogas mais antigas, além de serem mais baratas. Os ISRS são escolhidos porque são muito melhor tolerados. Podemos dividir os antidepressivos em 4 grupos: Antidepressivos Tricíclicos (ADT); Inibidores da Monoaminaoxidase (IMAO); novos antidepressivos; Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina.
Quem tem um episodio de depressão pode ter outros?
São muitos os sintomas da depressão. Talvez o mais evidente seja o humor depressivo, que se caracteriza por tristeza e melancolia, acompanhado por falta de ânimo e de disposição, incapacidade de sentir prazer em atividades habitualmente agradáveis, alterações do sono e do apetite, pensamentos negativos, desesperança, desamparo. Os sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça – até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça. Outra característica é que problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir alegria nem tristeza (“sensação da falta de sentimentos”). A vítima da depressão ainda pode ficar com “ideias fixas”. As principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no passado. A maior parte dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é necessário. Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si mesmo.
A depressão é genética?
Já há pesquisas e estudos, mas ainda não nada comprovado.
Como agir quando há um parente com suspeita de depressão?
Sempre auxilia-lo a procurar ajuda. O primeiro passo é a pessoa assumir.
Quais hábitos de vida ajudam o depressivo a melhorar?
O indivíduo precisa se observar, se perceber, ter humildade para se aceitar com as próprias qualidades e defeitos, buscar sempre fazer mais e melhor, ser mais e melhor, e aceitar que nada é absoluto nesse mundo, tudo é “por enquanto”. A partir daí fica claro que a vida se reduz a opções, o indivíduo precisa perceber que ele vive fazendo opções, e que é uma renúncia sempre em troca de algo que julga melhor.