Terceira Idade – Velhice em extinção

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A vovó de coque branco que fica em casa fazendo bolos e relembrando um passado distante é uma espécie em extinção. A expectativa de vida aumentou: entre 1980 e 2004, a esperança de vida avançou 9,1 anos, passando de 62,6 para 71,7, segundo o IBGE.

Embora a pirâmide do Brasil esteja se invertendo (o número de idosos cresce 3,2% ao ano, somando hoje quase 10% da população), envelhecer continua não sendo fácil pra ninguém. Esse pode ser o senso comum, mas os antenados que passam dos 60 hoje têm uma outra rotina: Internet, vida intelectual, social e sexual ativa, tudo a seu alcance não fosse uma condicional: auto-estima.

Mesmo assim, a depressão é uma das doenças crônicas mais comuns entre idosos. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, 24% dos idosos sofre de depressão. As mulheres separadas são as mais suscetíveis. Entre os sintomas estão a preocupação escessiva, dores de cabeça, irritação, insatisfação e pouca disposição.

O mundo do consumo ainda tem padrões de beleza e juventude muito cruéis. Como conviver então como esse paradoxo?

Nosso inconsciente se alimenta daquilo que é necessário para nos manter ativos. Velhice é uma questão de postura , defende Dr. Leonard Verea, que utiliza a hipnose como ferramenta de um processo terapêutico muito procurado por pacientes que vivenciam estes problemas. A hipnose é uma ferramenta dentro do processo terapêutico que tenta ajudar o paciente a ter uma visão mais ampla e explorar ao máximo os recursos que sua mente pode proporcionar , explica ele. O processo consiste da concentração do paciente guiada por um especialista. Ele é capaz de eliminar barreiras impostas pelo consciente e revelar problemas escondidos no subconsciente humano e a partir daí, resolvê-los.

Os principais fantasmas da velhice são a falta de auto-estima, a insegurança e o medo , diagnostica Verea.

Precisamos entender que a mente faz o que ela quer, não o que queremos que ela faça. Nosso inconsciente acha justo e certo agir de tal maneira. Por isso, é difícil viver em uma sociedade de consumo que oferece tanto, mas automaticamente exclui alguns , completa.

Fonte: Central de Fontes Comunicação

Isabelle Lindote – isabelle@feminice.com.br

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