Como anda sua Autoestima?

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AS NOVAS REGRAS PARA MELHORAR SUA AUTOESTIMA

Quando nos defrontamos com os outros e percebemos nossas dificuldades, quando percebemos não ter a força de vontade que eles manifestam, quando gostaríamos de ter mais confiança em nos mesmos, temos dois caminhos a seguir: nos convencer que podemos ser como eles ou …aprender a ser como somos!

  1. Autoestima não é ser mais forte.

Muitos pensam que ter uma boa autoestima, seja se sentir mais forte: imaginam ser um autoconvencimento sobre os próprios meios que alimenta a autoconfiança, como quando se fala: “Acredita ter sempre razão, é impossível discutir com ele.” Não tem muito a fazer, alguns são convencidos disso e outros não. Quem não pensa assim, se sente fraco, inferior, aceita ser explorado pelos outros sem conseguir se rebelar, encontra parceiros errados que o maltratam, é muito temeroso, introvertido e tímido…TUDO ERRADO! Não existe força sem fraqueza. Quanto mais quiser ser somente forte, controlador, parecido com aquele modelo de fortaleza e pragmatismos que se convenceu ser o ideal, mais se sentirá frágil e inseguro e sem autoestima.

  1. Não adianta se autoconvencer

Muitos se convencem de forma errada que para aumentar a autoestima precisa treinar, ou seja, se autoconvencer cada vez mais: “Você consegue, deve ser cada vez mais forte, não pode pensar em coisas negativas, deve melhorar, acreditar cada vez mais!” Deve, deve, precisa, : percebe como se autoconvencer significa dar ordens a si mesmo? “Com os outros fica calado e fica escondido em um canto? Força,… peito para fora, barriga para dentro, sorriso nos lábios, segure as rédeas da sua vida! Força, … deve ser o melhor, mostre seus recursos escondidos, seja o melhor!” Parece treinamento militar, parece como treinar um bicho, impor algo e dar o premio quando conseguir… Como é que pode aumentar sua autoestima se você mesmo se considera um cachorrinho a ser treinado? Os cachorros obedecem porque são treinados, e você, como imagina se sentir mais forte, mais firme, mais seguro de sí, obedecendo a ordens auto impostas? Conceitualmente isso significa que você mesmo se sente errado e inadequado, não os outros.

 

  1. Encontre em você mesmo as emoções

Autoconvencimento é um processo racional, onde considera a sua mente como um musculo. Assim como na academia treina os músculos com os equipamentos específicos, assim acredita poder treinar sua mente com os recursos da racionalidade, se impondo “conceitos feitos”. Mas não considera que tudo que é mental, é emocional, instintivo, irracional e nada tem a ver com a logica, a razão. O mundo interior é um abismo feito por outras substancias, as emoções, indefinidas de forma consciente, logica e racional.

 

  1. Timidez é uma força poderosa

Observe as coisas por outro prisma, mais intenso: quando está no meio de pessoas e não encontra as palavras certas ou a postura ideal, isso não quer dizer que está tímido ou fraco ou que precisa melhorar, significa que tem um lado obscuro da sua personalidade que se põe em evidencia naquele momento e que o bloqueia, impedindo-lhe de falar ou de se mexer. É nesses momentos que pensamos e nos questionamos sobre “O que os outros pensam de mim, como será que estão me julgando, será que fui bom, será que atendi as expectativas? Sou sempre o mesmo, Gostaria ser diferente, Gostaria mudar…” Se aceitamos que essas forças obscuras fazem parte da nossa mente e deixamos de entrar em conflito com elas, conseguindo nos aliar a elas, nos colocando complementares a tudo isso, vamos enxergar de forma mais objetiva tudo o que está acontecendo e iniciar a mostrar o que somos e como somos, participando de tudo isso do nosso jeito, mais silencioso, mais em segundo plano, mais profundo, menos superficial.

 

  1. De espaço a sua unicidade

O poder do Silencio e do Mistério quando é visitado pela Timidez, o poder do Fogo e da Paixão quando é visitado pela Inveja, o poder da Visão a longo prazo quando é visitado pelo Isolamento, ajudam você a tornar tudo possível na sua vida, sem querer parecer aos outros, sem buscar ser mais forte: ao contrario, deixar que essas forças obscuras se manifestem, sem procurar se mudar, sem se treinar. Autoestima não é ser forte, mas é dar espaço para que as emoções se manifestem, tornando tudo possível na vida.

 

Veja dicas para vencer a insegurança e construir uma autoimagem positiva

 

Há algumas pessoas que parecem estar permanentemente andando na corda bamba, tal a insegurança que permeia seus passos no dia a dia. O ruim é que, muitas vezes, tal sentimento não só gera um desconforto diário como atrasa, inviabiliza ou impede muitas realizações. Então, se você já se sentiu assim, ‘prejudicado’ por sua falta de confiança, está na hora de pensar sobre o assunto para mudar. E adivinha por onde começar? Sim, pelo início de tudo, os primeiros anos de vida.

A capacidade do indivíduo de acreditar ou não em si mesmo depende de sua história. Os relacionamentos na infância com os pais ou cuidadores são fundamentais no desenvolvimento do self – o eu, a autoimagem.

Pergunta básica: eu gosto de mim?
A construção de uma autoimagem positiva depende, então, da maneira como experimentamos nossas relações afetivas e, também, de fatores sociais e relacionais que o meio externo propicia para a qualidade dessas vivências. A maior ou menor insegurança tem a ver com o autoconceito: o que a pessoa acha que é, seja consciente ou inconscientemente. Isso envolve características físicas e psicológicas, pontos positivos e negativos, autoestima. Em resumo, a percepção de seu próprio valor.

A insegurança traz, a reboque, uma série de situações e sentimentos negativos. O sujeito, por exemplo, paralisa quando tem que tomar uma decisão, encontra dificuldade de saber qual o melhor caminho a seguir, acredita que está sempre sendo julgado e criticado. Enfim, não há confiança em si mesmo e, a partir daí, surgem vários ‘medos’: alguns específicos, como o de dirigir, e outros gerais, como o de enfrentar opiniões contrárias a sua.

 

Autossabotagem
É possível, também, que a insegurança leve o indivíduo a não se considerar merecedor de ser feliz ou alcançar seus objetivos e sonhos. Ele acaba desenvolvendo crenças e valores que limitam seu olhar sobre si mesmo e a vida. Daí para se autossabotar, ou seja, criar situações que bloqueiam sua felicidade, é um pulo. Além da influência dos primeiros anos de vida – conceitos que lhe foram transmitidos verbalmente ou por atitudes –, o quadro é agravado pelas condições da sociedade moderna. Há muita competição e exigência de que cada um seja perfeito em todas as áreas da vida. Como se isso fosse possível, e fazendo com que sejamos cobrados além de nossa capacidade.

A falta de autoconfiança é, no mínimo, limitante. O inseguro perde a oportunidade de conhecer e experimentar o novo – seja uma pessoa, um lugar, um desafio. Por não valorizar seu potencial e não identificar suas habilidades, ele se fecha em si mesmo. Nessa, deixa passar possíveis parceiros interessantes, não enxerga uma boa chance de emprego, não se lança em estudos e viagens, não investe em projetos pessoais e profissionais – e assim por diante. Tudo isso faz com que a pessoa se sinta infeliz, não fazendo o que gosta e não buscando prazeres.

Aprovação alheia

Há outro aspecto que ronda a insegurança: a dependência excessiva de pessoas e situações. A opinião alheia influencia e direciona as ações. Existe uma real dificuldade de construir a vida com independência afetiva e até financeira. Dessa forma, fica travado o crescimento psicológico e social. E tem outro lado: como não confia em si mesmo, alguns inseguros também não acreditam no outro. E, aí, se tornam perfeccionistas ou controladores, pois esta é a única forma de se sentirem mais seguros.

A boa notícia é que tal sentimento é passível de modificação. Uma criança insegura pode se tornar um adulto seguro. O caminho é se valorizar mais, acreditar no seu potencial, ir atrás do autoconhecimento. Como o desenvolvimento psicológico e social é contínuo durante a vida, dá para melhorar o autoconceito e a autoestima. As relações experimentadas são como o oxigênio ou o ar que respiramos: se ele for bom e puro, construiremos nosso self positivo; se for poluído, trará distorções e prejuízos.

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