| A inteligência emocional é um conceito que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Esta inteligência está relacionada a habilidades de automotivação e resiliência, possibilitando o controle dos impulsos e canalizando emoções para situações apropriadas.
|
Trata-se do uso inteligente das emoções, ou seja, fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem a seu favor, como uma ajuda para ditar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados. A inteligência emocional é usada tanto para ajudar a si mesmo quanto para ajudar os outros. No mundo dos negócios, esta inteligência é muito importante, pois os níveis de stress e alta competição podem fazer com que as pessoas se tornem mais agressivas, com pouca capacidade de escuta e, consequentemente, menos cuidadosas para lidar com conflitos. Nesse ambiente altamente competitivo e, muitas vezes, agressivo, solicita-se ao profissional um equilíbrio emocional que lhe possibilite movimentar-se de maneira adequada, ajudando a construir um cenário mais assertivo.
Sem exagero, é possível dizer que nossas emoções impactam diretamente na nossa sobrevivência pessoal e profissional, porque possuem o potencial de nos servir como um sistema interno de orientação, alertando- nos sobre nossas necessidades humanas. A qualidade de nossa capacidade de decisão e a comunicação também são impactadas pela inteligência emocional.
O equilíbrio dos sentimentos pode e deve ser aprendido num processo que se chama de educação emocional, capaz de tornar as pessoas mais felizes consigo mesmas e habilitadas a manter relacionamentos profissionais e pessoais. Ele apresenta cinco habilidades que compõem a inteligência emocional e que podem ser desenvolvidas pelo líder que deseja aprimorar seu desempenho. São elas:
1. Autoconsciência
Significa conhecer suas próprias emoções, ter consciência de si mesmo e conhecer a própria vida. Um grande número de pessoas não consegue definir sentimentos de amor, vergonha ou orgulho, nem a razão para o surgimento dessas sensações indefinidas. Se ela não for capaz de avaliar a potência de seus sentimentos, não poderá definir até que ponto esses sentimentos a estão influenciando.
2. Empatia
É reconhecer as emoções nas outras pessoas e entender o que os outros sentem. Percebermos intuitivamente quais são esses sentimentos, sua intensidade e suas causas. A empatia lembra a solidariedade, que significa sentir com os outros, ter compaixão e compreender o sentimento alheio.
3. Autorregulamentação
Conhecer as próprias emoções e as dos outros não é suficiente para alcançar a inteligência emocional. Precisamos também administrar as nossas próprias emoções e saber quando expressá-las e quando contê-las. Devemos aprender a afirmar nossos sentimentos positivos, como esperança, amor e alegria e administrar produtivamente nossas emoções negativas como a raiva, o medo ou a culpa.
4. Habilidades Sociais
É importante lidar bem com as emoções nos relacionamentos e perceber com precisão as situações sociais, sabendo interagir com facilidade. Essas habilidades são utilizadas para liderar, cooperar, trabalhar em equipe, negociar, solucionar divergências e remediar danos emocionais.
5. Motivação
Motivar a si próprio. A motivação é um processo intrínseco, uma energia que impulsiona o indivíduo para a ação. É entusiasmo para o trabalho, para a vida e para a família. É acreditar, lutar, conquistar, construir, criar, errar e voltar a tentar.
A partir disso, é importante estar atento aos seguintes pontos:
– Escutar seus sentimentos e aprender a lidar com a ira e a tristeza (autoconhecimento);
– Respeitar as diferenças e tentar compreender a perspectiva do outro;
– Aprender a perguntar (buscar feedbacks);
– Ser assertivo e desenvolver aptidão de falar com você mesmo;
– Ler e interpretar influências sociais.
